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sábado, 5 de março de 2011

O Orgulho



Por volta de sete séculos antes de Cristo, surgiu entre os povoados gregos a história de Dédalo, o maior cientista da época. Dédalo é pouco conhecido, mas suas invenções e símbolos adentraram a cultura moderna. A maior delas talvez seja o labirinto do rei Minos.
           Nascido em Atenas, Dédalo tinha criado definições de volumes e tamanhos, aplicando-as na arquitetura de sua cidade. Ele tinha um ajudante, seu sobrinho Perdix. Perdix às vezes é representado como filho de Dédalo. O arquiteto já tinha se acostumado com o título de o maior entre os gregos. Mas Perdix era um jovem talentoso, inventou a serra e o compasso, dois instrumentos importantes na construção.  Com o tempo, Dédalo percebeu que seu sobrinho iria substituí-lo, e movido pelo orgulho e pelo medo de se tornar uma pessoa comum, ele derrubou o jovem de uma torre, assassinando assim o pobre garoto.
            Roma, que há dois mil anos foi um grande império que tinha uma base econômica e tecnológica muito acima das nações ao seu redor, foi se degradando pouco a pouco pelo mesmo mal de Dédalo. O melhor exemplo disso foi a invasão vândala a Catar. Naquele dia acontecia um evento esportivo muito grande em cartago, escravos seriam obrigados a guerrear com leões famintos, coisa comum naquela época. Os romanos acreditavam que ninguém iria ter coragem de invadir a cidade, pois estariam comprando uma guerra com o maior dos impérios. Mas os vândalos tiveram a sorte de atacar uma cidade totalmente desguardada, e capturaram a maior cidade do norte da áfrica naquela época. Os imperadores de Roma começaram gastar suas riquezas em coisas fúteis, e nunca pensaram que o império poderia falir. Ah, como estavam enganados.
            Outros que ainda vieram a cair foram os Troianos, que acreditavam no poder defensivo de suas muralhas; os Babilônicos, Sumérios, Alemães na primeira e segunda guerra mundial. Golias, que perdeu de Davi. Seleção brasileira, nas copas de 1982, 1986,1998 e 2006.
            E hoje em dia, é só pegarmos um comercial na TV, um livro de “autoajuda”, uma novela, todos tentam passar uma mensagem de que o orgulho é algo bom, que devemos ter orgulho de nós mesmos, que somos grandes, etc., mas nos esquecemos de nossas aulas de catequismo, em que decoramos os pecados capitais, e entre eles está a presença do ilustre orgulho, o que gera o egoísmo, o egocentrismo, o narcisismo, a inveja... O orgulho não nos faz crescer, o orgulho nos faz pensar que somos elefantes, enquanto somos ratos.

Por: Albatroz

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